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Irão ataca alvos norte-americanos no Iraque com mísseis

Ainda não foi confirmada a existência de vítimas. Washington assegura que os mísseis foram disparados a partir de território iraniano, Donald Trump diz que está "tudo bem".

Foto: Reuters

Na madrugada de quarta-feira, o Irão lançou mais de uma dezena de mísseis a duas bases iraquianas onde estão posicionadas forças norte-americanas - a de al-Asad, a noroeste de Bagdad, e Erbil, no Curdistão iraquiano - confirmou o pentágono.


Este ataque marca o início da retaliação da morte do general iraquiano Qassem Suleimani. Ali Khamenei, o líder supremo do irão, descreveu o bombardeamento como “ um estalo na cara” para os Estados Unidos. O presidente iraquiano, Hassan Rouhani, disse que a “ resposta final” seria “ expulsar todas as forças americanas da região”.


“Advertimos todos os aliados dos americanos, que disponibilizaram as suas bases a este exército terrorista, que será atacado qualquer território que constitua um ponto de partida de actos agressivos contra o Irão”, afirmou a Guarda Revolucionária num comunicado divulgado pela agência oficial iraniana IRNA.


Segundo a Reuters, ainda não é claro se este ataque casou vítimas. Contudo, a televisão estatal iraniana Press TV afirma, sem provas que confirmem, que “ 80 terroristas norte-americanos” foram mortos ou feridos e que essa informação está a ser escondida do público.

Donald Trump reagiu ao acontecimento no Twitter: “Está tudo bem! Foram lançados mísseis do Irão contra duas bases militares localizadas no Iraque. Está a decorrer a avaliação das vítimas e danos ocorridos até agora. Por enquanto, tudo bem!”. O presidente acrescentou ainda que os EUA possuem as mais poderosas e bem equipadas forças armadas do mundo.


A sociedade internacional não ficou indiferente. As Filipinas já ordenaram a saída obrigatória dos seus nacionais a trabalhar no Iraque. A companhia aérea Emirates Airline cancelou os vôos para Bagdad, bem como a FlyDubai. O Reino Unido, histórico aliado dos EUA e com soldados no Iraque, já condenou formalmente o ataque de mísseis e aconselhou o Irão para que “não repita estes ataques perigosos e irresponsáveis".

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