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Writer's pictureEva Pereira

Reino Unido: Partido Conservador ganha eleições

Foram chamados a votar cerca de 46 milhões de britânicos numas eleições legislativas antecipadas, nas quais o Partido Conservador saiu vitorioso. A decisão foi tomada pelo Governo numa tentativa de pôr fim ao impasse no Parlamento em relação ao Brexit.


Foto: Henry Nicholls

Os líderes dos principais partidos britânicos foram os primeiros a votar naquelas que foram consideradas as eleições “mais importantes numa geração”.


O primeiro ministro e candidato ao Partido Conservador chegou à mesa de voto em Westminster, Londres, por volta das 8h15, acompanhado do seu cão.


O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, foi recebido na sua circunscrição de Islington, em Londres, por um pequeno grupo de apoiantes, e por uma mulher disfarçada da personagem Elmo, da Rua do Sésamo. Os seguranças não permitiram que a mulher se aproximasse do candidato quando entrava na assembleia de voto.


A líderes dos Liberais Democratas, Jo Swinson, e a líder do Partido Nacionalista Escocês, Nicola Sturgeon, votaram ambas em Glasgow, na Escócia.


Um incidente em North Lanarkshire, na Escócia, fez com que a polícia tivesse de intervir, provocando uma explosão controlada de um objeto suspeito perto da mesa de voto. Na sequência deste caso, foi detido um homem de 48 anos.


Newscastle foi a primeira cidade a dar vantagem aos conservadores após a contagem dos votos. Em Blyth Valley, onde os trabalhistas sempre ganharam, foi eleito pela primeira vez um deputado conservador.


As regiões Houghton e Sunderland Sout continuam defensoras do Partido Trabalhista, no entanto registou-se uma diminuição na percentagem, comparando com eleições anteriores.


O Partido Conservador saiu vitorioso, com mais de 30% dos votos, seguido do Partido dos Liberais Democratas com cerca de 20% dos votos e o Partido Trabalhista, com cerca de 14% dos votos.


O resultado, no qual o Partido Conservador ganhou com maioria parlamentar, dita a saída do Reino Unido, da União Europeia no dia 31 de janeiro de 2020, tal como Boris Johnson prometeu.

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