O 28.º Congresso Nacional do CDS-PP vai-se realizar nos próximos dias 25 e 26 de janeiro, em Aveiro. Serão discutidas 12 moções globais e 11 setoriais que poderão determinar a liderança do partido.
Para além dos cinco candidatos a líder (Abel Matos Santos, João Almeida, Filipe Lobo d’Ávila, Francisco Rodrigues dos Santos e Carlos Meira), existem outras sete moções de estratégia global, seis depois do fim do prazo para a entrega de moções, divulgou o partido no site dedicado ao congresso.
As últimas moções foram a de João Gonçalves Pereira com o texto “Bases para Crescer”, Nuno Melo com “Direita Autêntica”, Pedro Borges de Lemos com “Portugal Sempre”, Miguel Matos Chaves com “O Futuro para o CDS-PP”, José Ângelo da Costa Pinto com “CDS - As Pessoas Primeiro”, Juventude Popular com “Um Futuro à Direita - Desafios para Portugal” e Alves Pardal com “Agenda 2024”.
Apesar de a apresentação de uma moção não indicar obrigatoriamente uma candidatura para a liderança do Partido (segundo os regulamentos e estatutos do CDS), um candidato a líder é o “primeiro subscritor de uma moção global de estratégia”, expressa o regulamento do 28.º Congresso. A votação das moções globais, que à partida deverá acontecer na madrugada de domingo, 26 de janeiro, deve decidir o futuro das diversas candidaturas.
Quanto às 11 moções setoriais, o deputado municipal João Maria Condeixa realça o “respeito à diferença”, defendendo as adoções e uniões de facto por casais homossexuais.
Os resultados negativos das eleições legislativas de 6 de outubro, nas quais o CDS-PP alcançou apenas 4,2% dos votos, fazendo com que o número de deputados diminuísse de 18 para cinco, foram o motivo para a realização do 28.º Congresso do partido.
Na noite de 6 de outubro, foi anunciada a demissão de Assunção Cristas, do cargo de líder do CDS-PP. Atualmente existem cinco candidatos a sucessores da antiga líder - João Almeida (deputado e porta-voz do partido), Filipe Lobo d’Ávila (antigo deputado que fundou o grupo crítico da ainda liderança Juntos pelo Futuro), Abel Matos Santos (Tendência Esperança em Movimento), Carlos Meira (ex-líder da concelhia de Viana do Castelo), e por fim Francisco Rodrigues dos Santos (presidente da Juventude Popular).
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